Adote um cão salve uma vida!!!

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Leishmaniose Visceral e você: NÃO pense que não tem nada a ver. Leia e repasse, POR FAVOR!




Se você

* mora no Brasil
* mora no Planeta Terra
* não quer pegar leishmaniose, seja visceral ou tegumentar

Leia este post com atenção e divulgue-o!


* Existem dois tipos de leishmaniose: a tegumentar, que apresenta lesões externas e é a mais comum no Brasil, ocorrendo em 98% dos diagnósticos de leishmaniose, e a visceral, que atinge as vísceras e é fatal em 90% dos casos não tratados.
* A leishmaniose visceral atinge em sua maioria crianças menores de dez anos e pessoas com imunidade baixa.
* A doença pode ficar quietinha sem apresentar sintomas por anos.
* O inseto cuja fêmea infectada transmite a leishmaniose visceral é um flebótomo, mais conhecido como mosquito palha. Só que ele não é um mosquito porque não põe ovos em água e sim em matéria orgânica. Ou seja: é ainda mais difícil de ser combatido já que qualquer folha caída em decomposição pode servir de berçário para o inseto.
* A fêmea do flebótomo precisa de algumas horas para ficar infectada e sair transmitindo a doença, assim, caso ela pique um hospedeiro qualquer e pique você em seguida, não haverá transmissão porque ela nem "processou" a doença dentro de si ainda.
* O flebótomo mede de 1 a 3 milímetros, é menor do que qualquer coisa que você considere minúscula e mal pode ser visto a olho nu. Ele não consegue voar livremente como um mosquito e dá pequenos saltos baixos, mas não se iluda, é eficiente mesmo assim e pode ir de uma cidade a outra paradinho em carros, malas etc.
* Ao telar suas portas e janelas use a tela com espaçamento inferior ou igual a 1 milímetro (eu disse milímetro!).

Não tenha a menor dúvida: é apenas uma questão de tempo até a leishmaniose visceral bater a sua porta. Não só o aquecimento global está contribuindo para que doenças transmitidas por insetos/mosquitos sejam "globalizadas", como o Brasil é um país de proporções continentais que não tem saneamento básico decente e não impõe barreiras sanitárias em áreas endêmicas.
Ou seja: uma pessoa sai de uma cidade com vários casos de leishmaniose visceral e facilmente passa férias ou se muda para outra cidade onde a doença não existe. Não só ela pode ser hospedeira da doença, como ainda pode levar outros hospedeiros, como cães e gatos. Chegando na cidade nova, é questão de tempo que o inseto transmissor pique a pessoa ou um animal infectado, contraia a leishmaniose visceral e saia repassando.

* O cão é apenas mais um hospedeiro da leishmaniose visceral. É também o mais estudado e injustiçado, já que mesmo que todos os cães do mundo deixassem de existir, a leishmaniose visceral continuaria a crescer, como inclusive ocorre nas cidades onde há matança indiscriminada de cães como "forma de combate à doença".
* A fêmea do flebótomo que transmite a doença prefere antes picar aves (mas elas não são reservatórios), depois humanos, cavalos, bovinos e só lá bem depois, o cão. É uma questão de paladar!
* Dois exames detectam se o cão apresenta sorologia positiva para a doença, ou seja, podem ter tido contato com ela, mas não estão necessariamente doentes. No Brasil a ordem é matar qualquer animal com sorologia positiva, só que o problema é que:
* existem resultados errados, chamados de falso positivo e falso negativo (ou seja, o cão saudável pode ser morto ou tratado indevidamente e o cão doente passa batido sem tratamento)
* estes exames não diferenciam a leishmaniose tegumentar da visceral (e no Brasil não é feita a eutanásia de cães com leishmaniose tegumentar)
* os exames podem dar positivo caso o cão tenha outras doenças, como erlichiose, sarna demodécica, babesiose etc.
* Segundo o professor André Fonseca, médico veterinário e advogado, "os melhores exames, no momento, para o diagnóstico da Leishmaniose visceral em cães são a Punção de Medula Óssea e/ou Linfonodos (chamada de "PAAF") e o PCR de Medula Óssea, além do qPCR e a Imunohistoquímica de pele (todos mais caros). Reforçamos que os demais exames complementares, após confirmada a Leishmaniose visceral, são igualmente fundamentais: Creatinina, Uréia, ALT, Proteinograma e Hemograma".

Prevenção:

* 15 dias após parar de chover borrife as paredes de sua casa, seus muros e quintal com produtos à base de piretróides, como a deltametrina (K-Othrine, Butox etc.) ou a cipermetrina . Você também pode pincelar batentes de portas e janelas e locais escuros (embaixo de camas, casinhas de cães, atrás e embaixo de móveis etc.) com o produto escolhido. Faça esta dedetização de 4 em 4 meses.
* Se preferir algo mais natural, borrife/aplique óleo de citronela ou óleo de neem nos mesmos locais com, mas estes devem ser reaplicados após cada chuva ou limpeza.
* Para aplicar cipermetrina diretamente no cão alguns cuidados são necessários:
* A dosagem é de 1 gota de cipermetrina para cada quilo de cão de pelo curto e de 2 gotas para cada quilo de cão de pelo longo. O produto não pode ser aplicado em gatos e em humanos e deve ser pingado onde o cão não consiga lamber (entre os "ombros", na nuca, no pescoço). Cuidado com animais que possam lamber um ao outro!
* Se você quiser aplicar óleo de citronela ou óleo de neem em um cão, lembre-se de fazer a aplicação diariamente e antes dos "horários de passeio" do mosquito: o amanhecer e o entardecer (mais no fim de tarde).

Sobre o uso da cipermetrina em cães:

A cipermetrina é um piretróide inseticida (mata mosquitos, carrapatos, pulgas etc) e somente na formulação pour-on (oleosa) pode ser aplicada em cães (não em gatos). Aplicar no PELO (evitar o contato direto com a pele). É encontrada nos seguintes produtos: Cipermetrin, Cyperpour-on, Controller CTO, Ectosules, Cipermetrina Nortox, que são vendidos por litro e somente são encontrados em casas de produtos agropecuários (não são vendidos em pet shops). Aplica-se espalhando o volume sugerido na ponta das orelhas, cabeça e linha dorsal do animal (2 gotas por quilo, se cão de pelo longo e 1 gota por quilo, se cão de pelo curto). A aplicação deve ser repetida após o banho, com o animal seco, ou senão, a cada 7 dias. Não aplicar no animal sob o sol. Em caso de intoxicação, simplesmente lavar o animal com sabão e mantê-lo à sombra. O produto também deve ser aplicado nos canis (paredes e telas) e nos portais de janelas e portas das residências e apartamentos. POR SER INSETICIDA, MANTER FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS. fonte: Fiel Amigo



Achei pra vender nos links:
http://comprar-vender.mfrural.com.br/detalhe.aspx?cdp=48763&nmoca=medicamentos-veterinarios-colosso-pour-on (lembre-se de escolher a pour-on, está R$30,00 o litro)
http://www.efacil.com.br/DetalheProduto.aspx?midia=5&CodMer=712110

Leia:

* Leishmaniose visceral: dicas naturebas de prevenção
* Abordagens atuais no tratamento da leishmaniose visceral canina (indique para veterinários!)
* Matar não resolve
* Página de download de arquivos sobre leishmaniose visceral
* Caixa de Panbóris (dica da Vivi Vieri!)
* Leishmaniose visceral em cães (apanhado de posts da Camilli Chamone)

ATENÇÃO:

Você não é obrigado de forma alguma a entregar o seu animal aos fiscais da saúde pública. SEU CÃO É SUA PROPRIEDADE. Nem mesmo um Delegado de Polícia pode ir na sua casa e exigir que você entregue seu animal. Para sua informação, um Delegado de Polícia ou um policial só podem entrar na sua casa com um mandado judicial ou com sua autorização. Se alguém (Delegado ou Fiscal da Saúde) te constranger, não deixe de anotar o nome da pessoa para formular uma ocorrência policial por abuso de autoridade e/ou constrangimento ilegal. Seja cidadão, exija seus direitos !!!!
Se alguém te constranger a entregar o seu animal, procure uma Delegacia de Polícia e registre um boletim de ocorrência (B.O.) alegando abuso de autoridade e/ou constrangimento ilegal e procure a Ordem dos Advogados do Brasil - OAB - (Comissão de Direitos Humanos e/ou Comissão de Meio Ambiente) e formule sua reclamação.
fonte: Informações Gerais Sobre Leishmaniose Visceral Canina
Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca CRMV/MS 1404 - OAB/MS 9131

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