Adote um cão salve uma vida!!!

Adote um cão salve uma vida!!!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Linguagem canina: sim, eles também batem papo!



Toda vez que entro na sala, ou na cozinha meus cães vem correndo me contar as novidades.
Sento na cadeira ou no sofá e eles começam a fofoca. "Fala" e "fala" de dar gosto. Às vezes fala até demais, então eu digo "Pára, deixa de ser fofoqueira/o, ficam quietos" e eles sossegam, ou me ignora e continua no seu "Humm, huummm, mhummmhhum".
Bom, quem tem cachorro falante, me entende...

Vejam que delícia de artigo a Baiana querida me mandou, extraído do excelente site da Fundação Alexandre Schlumberger:


A Linguagem Canina

A Linguagem "Cachorrês"

Basta apenas um certo tempo de convivência com um cão ou gato para sermos capazes de entender a linguagem composta por uma mescla de várias formas de expressão, como por exemplo: olhares, posição das orelhas, inclinação da cabeça, latidos, choros, movimentos de cauda, posturas do corpo, entre tantas outras; assim como nossos olhares, expressões faciais e gestos são facilmente decodificados por eles.

Eis aqui um pouco da linguagem universal canina

* Rosnar: Sinal de agressão; Aviso que está bravo. Brincadeira entre filhotes.
* Gemer: Desconforto; Falta alguma coisa; Frio; Fome; Dor; Solidão.
* Uivar: Expressa sentimento de solidão. Forma de se comunicar com cães que estão distantes. Chamado para fêmeas no cio; as fêmeas respondem com o mesmo som.
* Ganir: Gritos agudos. Demonstram dor; Medo; Descontentamento.
* Chorar: Tristeza; Descontentamento; Impaciência; Pedido de algo; Ciúme; Medo, Alegria; Insegurança; Solidão.
* Latir: Aviso de que alguém se aproxima de seu território. Agressividade; CHamado, Forma de solicitar atenção, Solidão; Forma de comunicação entre cães.
* Balançar o rabo: Desconfiança; Insegurança; Aceitação; Simpatia; Atitude amistosa.
* Girar o rabo: Desconfiança; Insegurança. um bom sinal de "PARE".
* Deitar de barriga para cima: Submissão. Pedido de carícias; Confiança; Amizade; Docilidade.
* Colocar o rabo entre as pernas: Medo; Desconfiança; Apreensão.
* Cabeça inclinada para o lado: Atenção; Concentração.
* Cabeça baixa: Tristeza; Mal-estar; Dor; Abatimento.
* Sorriso: Submissão; Simpatia.
* Boca aberta com a língua para fora: Cansaço; Calor; Excitação
* Lábios retraídos, dentes à mostra: Agressividade; Ameaça.
* Convite à brincadeira: O cão adulto abauxa a parte da frente do corpo, mantendo a ele trás levantada; Mordidinhas nos calcanhares dos donos; Empurrões com o focinho.
* Medo: Agacha-se, sai correndo; Lambe os lábios repetidas vezes; Rabo colocado entre as pernas; Evita olhar diretamente para o objeto ou a pessoa que o amedronta; Urina; Defeca. Pede ajuda ou proteção ao dono; Esconde-se.
* Alegria: Saltos; Lambidas; Choro; EMissão de urina.
* Pedir algo: Olha alternadamente para o objetod desejado e a pessoa repetidas vezes; Coloca a pata no braço ou no colo da pessoa repetidas vezes; Choro.
* Ressentimento: Vira-se de costas para a pessoa que o magoou. Não atende os seus chamados; Ignora a pessoa.
* Atitude de delatar-se: Quando o dono retorna a sua casa, em lugar de ser alegremente recepcionado pelo cão, este sai de fininho, ou adota imediatamente a posição de submissão.



* Timidez: Diante de uma pessoa estranha, o cão aproxima-se aos poucos, recuando algumas vezes e mantendo um andar com o corpo abaixado. Avança e recua repetudas vezes, demonstrando insegurança em realizar contato.

(Fonte: Nosso filho, o cachorro. - Dra. Regina Rheingantz Motta)

Comunicação Canina: A linguagem da cauda

A cauda tem uma linguagem própria. Os cães com caudas muito curtas, como os frenchies, ou com caudas amputadas ou que por questões estéticas tenham sido alteradas em relação à forma original podem encontrar-se em desvantagem na hora de estabelecerem a comunicação. É muito comum ver os cães sem cauda meneando toda a parte traseira para compensar a sua ausência.

Os cães utilizam as caudas para enfatizarem os sinais expressos pelas posturas facial e corporal, ou vocal.

A colocação da cauda em posição erguida está normalmente associado com dominância e em posição baixa com submissão. É importante reconhecer que é mais provável que a cauda indique dominância e submissão que agressividade e medo. Por exemplo, um cão para mostrar agressividade e submissão ao mesmo tempo, colocará a cauda para baixo.

Abanar a cauda não significa só afabilidade. Uma cauda que se encontra alta, combinada com um ligeiro movimento, indica dominância. Um pequeno movimento com a cauda baixa pode ser uma preparação para ataque. Os cachorros e os cães jovens podem menear as suas caudas entre as patas para mostrar submissão incondicional. Este movimento provavelmente dissemina o seu odor despertando os sentimentos paternais dos adultos, apaziguando-os. Durante o ataque, os cães dominantes colocam a cauda ligeiramente abaixo da horizontal.

Normalmente a linguagem da cauda é clara. É muito possível que possam surgir dificuldades para a interpretar em cães com esta amputada ou deformada, especialmente se nos encontramos a uma certa distância.

No diagrama abaixo, podemos visualizar todas as posturas corporais e a correspondente interpretação, assim como a diferença de expressões corporais entre machos e fêmeas e entre dominantes e subordinados.




Fonte: Centro Canino Vale de Lobos

Kaiser Howling

Comunicação Canina: Verbalizações

Cinco variáveis indicam ou modificam o significado sonoro na voz dos cães:

1. Volume: alto, médio ou baixo.

2. Tonalidade: graves ou agudos. Essa variável depende também do porte da raça: cães pequenos têm o latido mais agudo e estridente, os de maior porte têm latidos mais graves.

3. Tempo de duração: medido em segundos.

4. Número de repetições: de cada som.

5. Freqüência das repetições: espaço de tempo entre cada repetição.


Os fatores que provocam essas variações são emocionais e os cães se expressam com latidos, rosnados, gemidos, suspiros, ganidos e uivos.



O que será que Kaiser está falando, ao ouvir a gravação de sua própria voz?




LATIDOS


Latidos com intervalos longos "waof... ± 15”... waof... ± 15”... waof..." ± 15 segundos - o cão está pedindo algo: água, comida ou quer passear, abrir a porta para ele entrar ou sair. Às vezes depois de latir ele corre e para em frente à porta.

Latidos com intervalos médios “waof...3”... waof... 3”... waof..." - 3 segundos, com as orelhas para trás o cão está dando um alarme que algo estranho está acontecendo: um ruído estranho, alguém mexendo na porta ou passando de forma suspeita, um estranho se aproximando.

Latidos com intervalos curtos “waof, waof, waof, grrr, waof, waof, waof, grrr, waof, waof,", ininterruptos e insistentes, com rosnados intermitentes, exibindo os dentes, com as orelhas para trás - o cão está pronto para atacar em procedimento de defesa de territórios e entes queridos.

Os cães jovens utilizam um latido festivo, meio gritado, acompanhado de corridinhas em volta, para um convite à brincadeira. Esse tom é facilmente reconhecido e sem nenhum conteúdo agressivo ou provocativo.

Os cães podem latir por medo, em alguns casos, as orelhas ficam voltadas para trás, coladas no topo do crânio, seus pêlos dorsais sempre ficarão eriçados, ele recua e estarão prontos para fugir. Entretanto, esses cães são perigosos no momento em que a ameaça se volta de costas. Se a ameaça for muito grande, poderão - sentindo-se em perigo de vida - lançar-se ao ataque numa atitude derradeira de vida ou morte. É importante detectar estes sinais, se você não quer ser mordido!

A utilização do latido, nesse caso, é uma tentativa extrema para demover o inimigo da luta e convence-lo da retirada. Diz-se que cão que late não morde.

Características dos latidos

Latidos de duração média, contínuos, em tonalidade moderada->grave - tentando alertar a matilha ou família para um estranho que se aproxima.

Latidos de duração média, contínuos, em tonalidade moderada->aguda, quase uivo - característica dos huskies e akitas, quando confinados por longos períodos.

Latidos curtos, contínuos, em tonalidade moderada - tentando alertar a matilha ou família que um estranho está próximo ou entrando no território.

Latidos curtos, contínuos, em tonalidade moderada, volume alto, sempre em presença do proprietário - manifestação de estresse, ciúmes e insegurança, diante de outros cães.

Latidos curtos, contínuos, em tonalidade aguda, volume alto, exibindo parcialmente os dentes - tentando, com insegurança, assustar o agressor hierarquicamente superior.

Um só latido curto e seco, em tonalidade aguda - é uma forma de pedir ou de exigir algo. Pode ser repetido, caso a pessoa não atenda a solicitação, mas seu significado está contido neste único latido. Alguns cães usam o latido único curto e seco diante da porta tentando expressar sua vontade de sair ou em presença de um brinquedo ou petisco que deseja ganhar, ou ainda, pedindo para subir no sofá, poltrona ou na cama. Pode ser, também, um latido de alegria quando percebe que vai passear na rua. Nesse caso, fica agitado rodando e correndo em círculos e repetindo várias vezes.

Um só latido curto e seco, em tonalidade moderada->grave, volume bem baixo, normalmente terminando em suspiro (wáofffff !) - é um ensaio para iniciar o latido único, curto e seco, em tonalidade aguda.

Um só latido curto e seco, em tonalidade moderada->grave, volume alto, normalmente terminando em suspiro (wáofffff !) - é uma espécie de “chega prá lá!” ou “sai fora!”; tentativa de avisar que algo o está incomodando.

Um ou dois latidos curtos e secos, tonalidade moderada - chamando a atenção para si. Um modo de saudação.

Seqüência de três ou quatro latidos curtos em tonalidade moderada e rápida sucessão, espaçados por curtas pausas - tentando alertar a matilha ou família para um pressentimento de estranho nas proximidades.

Latidos curtos, insistentes por longos períodos, com intervalos de moderados a longos - resultantes de solidão por longos períodos de confinamento. Procura de contato. Revelam necessidade de companhia.

Latido com balbucio inicial, em tonalidade moderada (arr...wáof !) - um convite à brincadeira. Normalmente, abaixa a frente mantendo as patas anteriores esticadas e encostadas no chão com a garupa alevantada. Como se estivesse dizendo: “Não me pegaaaa... lá, la, la-laaaaa”

Latidos emendados, sem intervalo, em tonalidade crescente - composto de uma série de latidos ininterruptos, semelhantes ao uivo, que revelam um estado emocional de estresse, muito medo, levando às vezes ao ganido e a urinar-se.

Latido grave, com repetição compassada, em intervalos moderados - característico de cães sabujos durante uma perseguição chamando a turma.

Latidos em seqüência, de duração média, tonalidade moderada->aguda, volume alto, emendados acompanhados da contração dos músculos orbiculares da comissura labial - como se ele tentasse pronunciar o “U”, revela insegurança. O cão faz biquinho, que às vezes, fica até bonitinho.





O ROSNAR

É sempre uma advertência! oóÓÓóoolha!!! O rosnado é uma forma de dizer que não está gostando da situação e, também, que se continuar vai morder.

Quando o rosnado é acompanhado da contração dos músculos orbiculares da comissura labial, como se ele tentasse pronunciar o “U”, revela insegurança.

Rosnadela abafada, com os dentes escondidos - revela que está começando a ficar irritado com a atitude do outro.

Rosnadela suave, grave, com os lábios esboçando exibir os dentes - suave ameaça. Normalmente o adversário, recua.

Rosnadela-latido em tonalidade grave - exibindo completamente toda a arcada anterior inclusive os caninos, revela um cão seriamente aborrecido, atingindo seu limite de tolerância, prestes a atacar. Às vezes, quando rosna latindo, o cão produz espuma na boca, dando a impressão de mais irritado.

Várias rosnadelas-latido em tonalidade moderada - característica de cachorros brincando de luta. Apesar de soarem como uma briga entre cães o resultado é sempre uma alegria da brincadeira e nada de grave acontece.

Rosnadela-latido trêmula em tonalidade média-aguda - tentativa de um cão, com sua autoconfiança baixa, de convencer o adversário a bater em retirada, caso contrário, partiria para a luta.

Rosnadela oscilante, mesclada com choro-latido - emitida por um cão de baixíssima autoconfiança em razão de uma agressão iminente.

Fonte: Texto adaptado de Saúde Animal


Confesso que se houvesse um Google Translator Português-Caninês, tudo seria bem mais fácil!
E, só para constar, meus cães são um caso a parte... definitivamente, eles são os seres caninos mais agitados do universo - mas, extremamente, comunicáveis!

Comunicação Canina: Expressão Corporal III

Buscando enriquecer o blog sobre o tema Comunicação Canina, encontrei essas fotografias no Pit Bull Forum - Punish the deed, not the breed (puna o comportamento, não a raça).

Deliciem-se com toda essa conversa entre os cães!















































Leia mais:


>> Comunicação Canina: Expressão Corporal I
>> Comunicação Canina: Expressão Corporal II

Comunicação Canina: Expressão Corporal II

Ficar empinado, com membros rígidos, movimento lento à frente e em curva, com as orelhas dobradas para trás: ritual de estudos dos contendores durante o desafio pela liderança. Normalmente um se movimenta em direção à cauda do outro.

Ficar empinado, corpo levemente inclinado à frente e orelhas dobradas para trás: o combate é iminente.

Ficar imóvel, olhar fixo num ponto (presa), com a frente levemente mais baixa e orelhas dobradas para trás - ritual de caça - está pronto para dar o bote e atacar.

Arrepiar os pêlos na cernelha (ombros) e garupa - o cão está com muito medo. Sua reação vai depender diretamente do nível de coragem para enfrentar esse medo. Ele poderá partir para o enfrentamento, baixar a cabeça e render-se ou fugir. Veja:





Deitar sobre o dorso e dormir de barriga para cima (decúbito dorsal) - revela segurança, tranqüilidade, paz e confiança nas pessoas e no ambiente em que se encontra.

Tobias e Guilherme, seu irmão humano.
Interpretem a foto!



Deitar enrolado sobre si mesmo como se estivesse tentando abraçar a cauda e as patas - o cão está com frio, procurando aquecer as extremidades.

Deitar de bruços com a barriga totalmente encostada no solo, todo esticado e com as patas para trás (decúbito ventral) - o cão está com calor, procurando refrescar a barriga.

Rodar em torno de si próprio e olhar para o solo - ritual atávico antes de defecar ou para deitar-se. Na floresta o lobo precisava rodar para amassar o mato antes de defecar, evitando assim que um galho ou fiapo de capim o incomodasse no momento supremo. O cão está, instintivamente, amassando o mato para afofa-lo (mesmo em piso de cimento) para deitar-se ou para evitar o fiapo de capim. (Eu costumo chamar este movimento de "dança do xixi e do cocô". Os papais e mamães que estão ensinando seu cão a fazer as necessidades no lugar certo devem estar atentos a este movimento)

Abaixar a frente, com as patas anteriores estendidas, garupa para cima e a cabeça próxima ao solo - convite à brincadeira, com esse gesto o cão parece dizer - você não me pegaaaaa. Qualquer movimento do outro cão ou pessoa ele sai em disparada dando voltas em torno como se desafiasse você a pegá-lo... seu cão está querendo que você corra atrás dele. Muitas vezes essa atitude é confundida com falta de respeito e muitos cães apanham por querer brincar. Veja:



Lamber o focinho do outro cão - é um ritual de submissão. Quer dizer, mais ou menos: deixa disso amigo, vim em paz não quero brigas...

Cheirar a genitália do outro cão - é um ritual de conhecimento, através do cheiro do sexo eles sabem se devem ou não prosseguir com a disputa da liderança ou, se o outro permitir, funciona como uma apresentação. (Este gesto costuma ser muito mal interpretado pelos "ceresumanos"...)


Virar de barriga para cima - ritual ativo de submissão e liderança. Oferecer o ventre é o mesmo que se render. Aceita o outro como líder sem discutir. Veja:


Colocar a pata no pescoço do outro cão - é um gesto de assunção de liderança, desafio. Se o outro aceitar reconhece a sua superioridade. Se não aceitar haverá a disputa.

Colocar seu queixo sobre o pescoço do outro cão - tem a mesma conotação de colocar a pata no pescoço.

Montar sobre outro cão de mesmo sexo - dentro dos rituais de submissão e apaziguamento é o mais importante e mais definitivo. Se o outro permitir é considerado submisso. Caso contrário haverá uma disputa da liderança.

Urinar sobre a urina do outro cão - é a forma que um cão tem de desafiar a supremacia do adversário.

Deitar de lado e abrir as pernas exibindo o ventre - submissão e apaziguamento. O cão está tentando pacificar os ânimos revelando que não deseja lutar.

Colocar a cabeça ou a pata sobre o pescoço ou dorso de outro cão - ritual de submissão. Trata-se de uma espécie de teste. Se o outro cão permitir ele será o dominador. Se não permitir, ele pode desistir ou partir para a luta corporal.

Abaixar a cabeça e lamber de baixo para cima, insistentemente, o focinho de outro cão - ritual de submissão e apaziguamento. É um pedido de desculpas, de trégua, de arrego.


Fonte: Saúde Animal

Quem tem 02 (dois) ou mais cães, em casa, pode perceber toda essa linguagem, entre eles, com bastante facilidade. Entretanto, se você tem apenas 01 (um) cãozinho, por favor, mantenha-o na guia, quando sair às ruas! Não espere que ele vá testar liderança com cães desconhecidos.

Comunicação Canina: Expressão Corporal I


Lamber - é o gesto canino comparável ao nosso beijo. Revela o nível do afeto que o cão lhe dedica, revela também o reconhecimento de alguma atitude sua. Agradecimento.

Cutucar com o focinho - essa atitude revela uma tentativa de conseguir sua atenção, um pedido de afago na cabeça ou uma boa coçada nas costas ou no peito. A cutucada com a patinha tem quase a mesma conotação. É uma das formas de comunicação mais semelhantes à nossa cutucada.

Cutucar com as patas - normalmente de duas em duas. Pode ser na nossa perna, ou se estivermos deitados, em qualquer lugar. Os cães, com esse gesto, estão quase que exigindo nossa atenção. Se essa cutucada for na porta, tem a mesma conotação da nossa batida na porta: permissão para entrar ou sair.


Levantar a patinha para urinar - todo mundo pensa que é sinal de masculinidade, de passagem para a puberdade. Na realidade, só o macho levanta a patinha para urinar em razão de própria estrutura anatômica. Se não levantasse a patinha o macho urinaria nas próprias patas anteriores, como o faz o bode, razão do seu cheiro. Os cães procuram uma árvore para servir de anteparo para que a urina escorra sem molhar suas patas anteriores e, para conseguir urinar na árvore têm que levantar a patinha. As fêmeas não precisam disso, pois se abaixam para urinar, quase encostando os pêlos da ponta da vagina no solo. Esses pêlos conduzem o líquido, impedindo que espirre.

Cheirar um determinado local e, em seguida, esfregar o focinho e a cabeça nele - comportamento atávico de defesa contra picadas de insetos. O cão está tentando transferir o cheiro, normalmente ruim, para si objetivando sua proteção. É bom esclarecer que o cão não tem consciência da finalidade deste comportamento, mas sente uma necessidade incontrolável em faze-lo.

Deitar-se na lama e lambrecar-se como se fosse um porco - comportamento atávico de proteção contra grandes felinos. Uma técnica usada pelos afghan-hounds para realizar o combate contra tigres e leões. Depois que seca, a lama mesclada aos pêlos se transforma numa carcaça impenetrável pelas unhas das garras dos felinos. Outras raças herdaram esse comportamento.

Cavar buracos para deitar-se dentro - o cão está com calor e cava para encontrar uma camada de terra mais fresca.

Cavar buracos para enterrar um osso - é um processo duplo:
1. esconder o osso dos outros para come-lo, tranqüilamente, mais tarde.
2. promover a maturação da carne nele contida. (Na França, costuma-se enterrar bifes por uma semana para que fiquem maturados para depois servi-los)

Cavar buracos para enterrar as fezes - este gesto atávico, alguns autores sugerem ser uma medida higiênica e de proteção, outros sugerem fazer parte do equilíbrio da natureza - fezes enterradas fertilizam o solo. (particularmente, acho mais provável que cães escondam suas fezes para não serem identificados por seus predadores)

Mordiscar - é um ato afetivo, carinhoso. Os cães gostam de brincar com nossas mãos. Eles têm um fascínio especial por elas.
Os cães não têm mãos. Eles pegam e manejam as coisas com a boca, assim o ato de mordiscar sem machucar é um gesto de carinho.

Enfiar sua cabeça sob a mão do dono - está pedindo carinho. Este gesto é muito comum e quase todo dono de cachorro já teve essa experiência.

Colocar a pata sobre a perna do dono - está pedindo um pouco de atenção. Ele pode estar querendo comunicar-se..., pedir alguma outra coisa, ir na rua, beber água, fome etc.

Sentar-se com uma das patas anteriores levemente levantada - esse gesto é típico de quem está querendo se comunicar. Está tentando dizer que quer que você pare com o que estiver fazendo porque está inseguro.

Urinar - gesto carregado de significados outros além daquele da simples necessidade fisiológica. Urinando, o cão pode estar marcando seu território, desafiando um adversário, deixando seu rastro para as fêmeas ou expressando seu desprezo.

Os machos urinam para demarcar seus limites, como nós fazemos quando riscamos uma linha no chão ou colocamos uma cerca, um muro.

Urinam, também, sobre a urina de outros machos para desafiá-los e para sobrepor seu odor ao deles. Urinam sobre a urina de fêmeas para convidá-las ao jogo. Às vezes urinam até sobre outro cão para mostrar superioridade hierárquica e desprezo.

Já vimos cães urinarem sobre de seus próprios donos por prazer e por desafio.

Defecar - além das necessidades fisiológicas, as fezes têm uma conotação de desaforo, má criação e pirraça (ética humana).
Há cães que ficam tão aborrecidos por seus donos terem saído sem levá-los que defecam sobre a cama do casal.



Fonte: Adaptado de Saúde Animal

'Cachorros Falam' ensina a ler o idioma corporal dos cães


Dependendo da posição, uma orelha pode significar relaxamento ou agressividade. Teste seus conhecimentos

Embora os principais códigos sejam os mesmos para todos, diferentes raças têm diferentes características de linguagem corporal. Um terrier jovem, que se empolga com facilidade, pode ter uma ‘fala’ rápida e prolixa, enquanto um velho labrador provavelmente falaria de maneira mais vagarosa e moderada”

O que um cachorro quer dizer quando levanta as orelhas e a cauda e, de boca aberta, encara o seu dono? A resposta a essa pergunta pode ser simples: sorrir. E também pode levar a níveis mais profundos de informação sobre o universo canino. É esse o ponto que tenta acessar a escritora Sophie Collins no livro Cachorros Falam – Entenda a Linguagem Corporal dos Cães, que chega ao país pela Ediouro (128 páginas, 24,90 reais).

“Pesquisando, descobri que uma série de sinais usados pelos cães eram considerados universais por especialistas, mas pouco conhecidos dos proprietários”, conta a autora, que buscou, durante os ensaios fotográficos realizados para o livro – a obra é estampada por dezenas de fotos – exemplos dos sinais identificados em seus seis meses de pesquisas. De acordo com Sophie, cada posição da cauda ou da orelha e cada tipo de olhar tem um significado, que pode ser redefinido pelos sinais que o acompanham. Orelha para trás, por exemplo, pode significar desconforto ou apreensão. Se vier junto com um rosnado, é agressividade na certa. Orelhas para frente, por outro lado, representam curiosidade e interesse, assim como cabeça inclinada e cauda erguida e parada.

Quanto à cauda, o livro quebra conceitos. O tal rabo entre as pernas não significa necessariamente medo. A raça greyhound mantém a cauda naturalmente recolhida. Mais: cauda de pé, abanando, nem sempre representa vontade de brincar. Só se o abano for lento e suave. Um abanar amplo e intenso equivale a uma saudação efusiva, e uma vibração curta pode ser sinal de alerta, como ocorre quando o animal se mostra possessivo em relação a um brinquedo.

Os olhos também transmitem mensagens diversas. Se voltados diretamente para outros olhos, podem expressar desafio - pela etiqueta canina, cachorros costumam olhar outros cães ou pessoas de forma indireta.

Como um sinal pode ser ressignificado por outros, é importante ler sempre mais de um antes de se chegar a um veredicto. Uma boca aberta pode representar agressividade, se os dentes estiverem aparentes. Mas, se o que estiver à mostra for a língua, e não os dentes, então, o cachorro está tranquilo e pode até querer brincar. Aproveite para testar seus conhecimentos no teste preparado por VEJA: você sabe interpretar os sinais do seu cachorro?

É importante, também, observar cada cão para conhecer seus pormenores e aprender a ler as entrelinhas do seu discurso. Segundo a autora, tanto raça como personalidade acrescentam nuances à fala dos cachorros. “Embora os principais códigos sejam os mesmos para todos, diferentes raças têm diferentes características de linguagem corporal. Um terrier jovem, que se empolga com facilidade, pode ter uma ‘fala’ rápida e prolixa, enquanto um velho labrador provavelmente falaria de maneira mais vagarosa e moderada”, diz Sophie. “E, é claro, a personalidade individual influi na linguagem, também, assim como acontece com as pessoas.”

Maria Carolina Maia

Teste O que seu cachorro quer dizer?


eu fiz o texte olha o resultado que deu:

Parabéns, você sabe tudo de cão.Pode uivar!

Você acertou todas as respostas.

isso é maravilhoso, não acham o que vocês pensam sobre?

um abraço,

façam, o teste olha o endereço ae

http://veja.abril.com.br/infograficos/quiz-caes/index.shtml

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Como interpretar as atitudes de seu cão


Através dos séculos, os lobos desenvolveram um complexo sistema para se comunicarem, a linguagem corporal. Com certas posturas, expressões faciais e vocalização, eles se comunicam e se entendem. Os cães domésticos herdaram esta prática de comunicação, e, através dela, se comunicam e se entendem também. Não espere por causa disso um comportamento típico dos lobos nos seus cães. Isso apenas reforça a tese de que grande parte do comportamento canino é instintiva, e caçar está nas suas origens.

Ao aprender esta linguagem, observando as posturas e expressões de seu amigo peludo, você estará a um passo de uma melhor comunicação com ele, melhorando ainda mais o seu relacionamento e mais próximo de descobrir e até solucionar problemas comportamentais.

Um dos meus objetivos ao escrever este artigo é conscientizar as pessoas do perigo que uma cauda balançando pode oferecer. Quantas vezes já ouvimos depois de um ataque: "Puxa, mas ele estava balançando o rabinho". Uma cauda que balança nem sempre é convite para um agrado ou brincadeira. Deve-se tomar cuidado e observar a maneira como o animal está mexendo a cauda e principalmente o conjunto, ou seja, seu corpo todo.

A seguir, conheça algumas atitudes e posturas típicas mais detalhadas que surgem antes de cada manifestação e, através da compreensão, seja o melhor amigo do seu cão.

SINAIS DE AGRESSIVIDADE:

As orelhas ficam postas para trás, sempre próximas da cabeça.
O corpo fica tenso. Quando o cão quer parecer ameaçador, tenta parecer maior, e o faz com o corpo inteiro. O pelo fica enrijecido no pescoço e ele toma uma posição altamente dominadora.
A cauda fica aparente para cima ou em continuação ao corpo, nunca para baixo.

PRESTES A CAÇAR ALGUMA COISA:

Obs: a caça em questão pode ser um brinquedo, uma comida ou seu chinelo favorito.

As orelhas ficam em movimento, apontando para a frente.
Os olhos ficam bem abertos, num alerta constante.
A boca ligeiramente aberta e ofegante.
Corpo tenso. Agachado numa posição predatória. Pernas curvadas, prontas para correr.
Cauda reta ao longo do corpo ou um pouco mais acima.

DOMINANTE:

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o cão dominante não é necessariamente o cão fisicamente maior, mas sim o mais justo e que possuiu uma liderança nata. Aquele que briga na hora certa mas recompensa quando tudo anda bem. Não raro encontramos cães pequenos dominando os maiores da mesma casa.
As orelhas ficam bem eretas ou apontam para a frente.
A cabeça fica bem alta e, quando perto de outros cães, tenta colocar a sua cabeça sobre a cabeça dos outros. Usa também as patas, colocando-a sobre as costas dos outros cães.
Os olhos ficam bem abertos com olhar penetrante.
A boca fechada ou ligeiramente aberta. Dentes à mostra.
O corpo fica o mais alto possível, com os pelos eriçados.
A cauda fica colocada o mais alto possível, abanando rigidamente (nesse caso a cauda balança por uma causa não tão nobre).
O som torna-se um rosnado agressivo ou um grunhido.

AMIGÁVEL:

Orelhas relaxadas.
Olhos bem abertos com olhar alerta, mas não penetrante. Faz contato visual sem desafiar.
A boca fica relaxada, semi aberta e às vezes dando um "sorriso".
O corpo fica na posição normal. Geralmente sacode o corpo todo da cabeça à cauda.
A cauda fica visível para cima ou ao longo do corpo. Sim, ela balança nessa situação, porém percebe-se perfeitamente que o balançar amigável é gostoso, relaxado, e vai de um lado pro outro o mais aberto possível.
O som pode ser um lamento ou um latido alto e curto.

SUBMISSO:

As orelhas ficam abaixadas, quase coladas na cabeça.
Os olhos ficam quase fechados e evitam o romântico "olhos nos olhos".
O corpo fica deitado, aceitando a dominância de outros cães. As patas da frente podem dar soquinhos pedindo carinho e às vezes levanta a parte de trás para brincar. Pode deixar escapar a urina.
A cauda fica baixa.
Não emite som nenhum, mas às vezes pode soltar uns grunhidos baixos se tiver medo.

Bem, o mais importante é conhecer bem o seu cachorro e, a partir destas dicas, comunicar-se com ele de uma maneira mais eficaz. Lembre-se, é muito mais fácil nós aprendermos e usarmos a linguagem deles do que eles a nossa.

Cada dia mais acho que vale a pena investir nesse relacionamento. Isso significa "pagar micos" no começo, estranhos, mas depois compensadores. Converse com seu cão, agradeça a cada comando respeitado, abra seu coração para ele. Pode até confessar algumas coisas, já que com certeza ele não vai contar pra ninguém, afinal, ele é seu melhor amigo, não?

Veja também:
Hierarquia: a causa da briga entre cães
Cães que latem demais: como resolver
Agressividade: conheça as causas

Sheila Niski
Treinadora especializada em comportamento canino

Visitem esse site é tudo de bom!!!!!

Webanimal
www.webanimal.com.br

Cuidados com o cão no inverno


Quando a temperatura começa a baixar, não são só os humanos que sentem frio, os animais também. Os mais afetados são os de pelagem curta. Algumas raças, como o Husky Siberiano, o Malamute do Alaska e o São Bernardo, possuem características que os fazem mais resistentes ao frio (sub pelo e maior camada de gordura sob a pele). Podemos observar que no frio, algumas doenças aparecem com maior frequência. Assim, devemos preparar nossos animais para o inverno.


O cão pode apresentar sinais clínicos que lembram muito o resfriado humano, com tosse, espirros, febre, falta de apetite e coriza. Damos o nome a esse quadro de traqueobronquite ou "tosse dos canis". Essa doença pode aparecer em qualquer época do ano, porém, há uma maior predisposição nos meses frios, pela baixa temperatura. A doença pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos e é altamente contagiosa entre os cães através do contato direto entre os animais (leia mais sobre a doença).

Além das doenças respiratórias, os animais idosos com problemas osteoarticulares como artrose, calcificações na coluna ou hérnia de disco, passam a sentir mais dor quando expostos a baixas temperaturas.
Choques de temperatura, como dar banho, secar o cão com secador (em casa ou pet shop) e sair em seguida com ele na rua, será prejudicial, seja ele jovem ou não.

Aconselhamos tomar os seguintes cuidados no inverno:

Evite banhos em dias muito frios e diminua a frequência de banhos no inverno (se possível);
Mantenha a pelagem do animal mais comprida no inverno, evitando tosas muito baixas;
Coloque roupa no cão de pelagem curta, caso ele se ressinta muito do frio. Existem animais que tremem de frio exageradamente! Cães grandes e gatos não toleram roupas; (leia artigo: roupinha: necessidade ou luxo?)
Se costuma nevar em sua região, sapatos protegem as patas do cão de queimaduras causadas pelo frio;
Há cães que, embora tenham casinha, preferem dormir ao relento ou ficar na chuva... Prenda esse animal num local abrigado nos dias muito frios ou chuvosos;
Vacine seu cão anualmente contra a traqueobronquite, se ele frequenta locais com outros animais (pet shops, hotéis para cães, exposições);
Quando der banho em seu cachorro, use água morna e seque-o bem. Não deixe que ele saia na rua, no mínimo por 30 minutos após o banho. Isso vale, principalmente, para cães que tomam banho em pet shop, pois o secador é extremamente quente e haverá um choque de temperatura se ele sair no frio;
Leve seu cão para passear na rua nos horários mais quentes do dia (das 11:00 as 15:00hs);
Aumente em 20 a 30% o alimento do seu cão no inverno. Isso não vale para cães e gatos obesos, sem atividade ou com grande tendência a ganhar peso.

todo animal tem direito a um abrigo no inverno. Na natureza, os cães selvagens podem se abrigar em tocas durante o frio.

Providencie uma casinha para seu animal, caso ele viva em um quintal, ou deixe-o preso num local abrigado como garagem, lavanderia, ou mesmo dentro de casa, quando a temperatura estiver muito baixa. Assim, quando você estiver quentinho, embaixo dos cobertores, poderá dormir tranquilo, com a certeza que seu amigão não está passando frio!

Se você também quiser ajudar a aquecer um animal sem dono neste inverno, localize uma entidade protetora perto de você e doe o que puder. Uma roupinha velha de seu cachorro e um pouco de jornal poderão fazer a diferença para um cão que está passando frio. Localize uma entidade protetora clicando AQUI.


Veja também:
- Cães na Patagônia
- Cães que vivem nos Alpes Suiços
- "Temperatura mínima - cães que vivem abaixo de zero graus"

Silvia C. Parisi
médica veterinária - (CRMV SP 5532)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A ÉTICA DO CACHORRO!!!

A ética do cachorro
Quando eles se comportam mal ou acidentalmente machucam um companheiro de brincadeiras, logo procuram se desculpar, exatamente como faria um ser humano bem-educado


Todos que convivem com cães sabem: eles aprendem as regras da casa que os acolhe e quando quebram alguma norma expressam fisicamente o arrependimento alguns se escondem e cobrem os olhos, outros se abaixam ou arrastam-se pelo chão, num gesto geralmente gracioso o bastante para garantir o rápido perdão dos donos. Porém, poucas pessoas param para se perguntar por que esses animais têm um senso tão aguçado de certo e errado. Estudos recentes mostram que canídeos (animais da família dos cachorros, como raposas e lobos) seguem um código estrito de conduta ao brincar, ensinando aos filhotes as regras de engajamento social que permitem a manutenção de sociedades bem-sucedidas.

Os chimpanzés e os outros primatas que não o ser humano são notícia nos jornais quando os pesquisadores, usando a lógica, procuram nesses parentes mais próximos do homem traços semelhantes aos nossos – e descobrem evidências de seu senso de justiça. Nosso trabalho, entretanto, sugere que as sociedades canídeas selvagens podem ser as melhores análogas aos grupos de hominídeos primitivos: ao estudarmos cachorros, lobos e coiotes descobrimos comportamentos que nos remetem às raízes dos valores éticos humanos.
Podemos definir a moralidade como um conjunto de comportamentos inter-relacionados em deferência aos outros, que tem por finalidade desenvolver e regular as interações entre os indivíduos. Atitudes como altruísmo, tolerância, disponibilidade para o perdão e a empatia, bem como a noção de justiça, ficam evidenciadas rapidamente na forma igualitária com que os animais da família dos cachorros brincam entre si. Nessas situações, os lobos e os coiotes adultos, por exemplo, seguem um código estrito de conduta.

OS CÃES MELHORES AMIGOS NA SAÚDE E NA DOENÇA


"Os melhores rem�dios nem sempre v�m na forma de c�psulas ou inje��es. Algumas vezes se apresentam em quatro patas e s�o muito peludos".

Introdu��o

A ci�ncia demorou a reconhecer, mas finalmente os animais deixaram de ser apenas objetos de consumo e suas infinitas possibilidades de ajudar o ser humano come�am a ser aceitas e aplicadas em hospitais, creches, asilos, escolas e no tratamento de deficientes e portadores de doen�as cr�nicas, psiqui�tricas e neurol�gicas.

Os estudos cient�ficos demonstram que a intera��o homem-animal, no contexto terap�utica proporciona enormes benef�cios entre eles: melhora do sistema imunol�gico; estimula a intera��o social; facilita a comunica��o e o vinculo com o terapeuta; melhora a autoconfian�a e resgata auto-estima; melhora a capacidade motora; facilita na aprendizagem, atrav�s da express�o de sentimentos e motiva��o.

Hist�rico

O trabalho com animais dom�sticos come�ou em 1792, na Inglaterra, onde o m�dico William Tuke, utilizou c�es para melhorar as condiciones de vida de pacientes internados em manic�mios. Posteriormente houve v�rias outras utiliza��es de tratamento dos seres humanos, com animais, sendo que uma das mais importantes foi � utiliza��o de c�es, pela Cruz Vermelha, a reabilita��o de ex-combatentes, da segunda guerra mundial.

Na mesma �poca, resultados semelhantes come�aram a ser divulgados nos Estados Unidos, onde demonstrou se, atrav�s de estudos psiqui�tricos, uma melhora da comunica��o de pacientes, a diminui��o da agressividade de outros e at� a melhora de portadores de doen�as cr�nicas como AIDS e cardiopatias e hipertens�o.

Mas qual � o segredo?

Os animais, principalmente os c�es, por instinto, reconfortam �s pessoas doentes e estimulam sua recupera��o.

Na Calif�rnia, em um centro de aten��o a pacientes com AIDS, associou se mascotes ao tratamento, e estas pessoas demonstraram outra vis�o da vida e tiverem mais vontade de lutar contra sua doen�a.

A utiliza��o do c�o especificamente, esta fundamentada porque � algu�m com quem viver, algu�m a quem se pode cuidar, algu�m que n�o questiona, que n�o condena, que unicamente ama e nos tira da monotonia e da solid�o.

No tratamento de crian�as autistas tem fundamental import�ncia, por que a trav�s de seus brinquedos, lambidas, e movimenta��o permanente, fazem com que a crian�a saia de seu quadro de depress�o, estimulando sua sociabilidade.

Pesquisas realizadas mundialmente comprovam que o conv�vio com um bichinho traz in�meros benef�cios e uma vis�vel melhora na qualidade de vida, proporcionando a diminui��o da press�o sangu�nea, dos n�veis de colesterol e do estresse e reduzindo o risco de problemas cardiovasculares, al�m de gerar sentimentos de responsabilidade e o respeito em rela��o a todos os seres vivos. Ter uma mascote pode reduzir at� as brigas familiares, levando a um relaxamento das tens�es e at� mesmo aumentando as defesas do organismo. Foi comprovado cientificamente que o contato com animais aumenta a produ��o de endorfina no organismo, favorecendo o al�vio das dores e o bom humor.

Os resultados desse trabalho e seus benef�cios, al�m de aceitos pela sociedade e comunidade m�dica j� tem reconhecimento cient�fico, o que implica diretamente na necessidade do desenvolvimento de cada vez mais projetos. Um dos mais recentes � um projeto visando o tratamento de crian�as obesas, entre 3 e 7 anos, que utilizar� a terapia assistida com animais no tratamento destes pacientes.

O trabalho � coordenado pela Cl�nica de Nutri��o da UTP, do Paran�, que mant�m um programa gratuito de atendimento � obesidade infanto-juvenil. Os especialistas em nutri��o contar�o com a colabora��o da "ong" C�o Amigo e Cia, que vai emprestar os animais (das ra�as golden retriever, labrador e yorkshire).

No Brasil, o uso de animais no tratamento de Alzheimer � novidade. Mas no Hospital Universit�rio de Bras�lia (HUB), desde mar�o, um projeto vem apresentando resultados animadores, auxiliado por c�es que fazem parte do tratamento dos pacientes.

Cientificamente, j� ficou comprovado por diversos estudos, os benef�cios da zooterapia. Um dos mais reconhecidos e importantes foi publicado em 1995, no American Journal of Cardiology. Neste estudo, pacientes portadores de doen�as card�acas foram divididos em 2 grupos, um composto por 87 pacientes, os quais possu�am c�es e outro, com 282 pacientes, que n�o tinham nenhum animal dom�stico. O estudo demonstrou que a mortalidade no segundo grupo de pacientes, foi 7 vezes maior que no grupo de pacientes que tinham c�es de estima��o.

Conclus�o

A zooterapia "n�o � uma t�cnica de medicina alternativa", � uma abordagem diferente, a n�vel terap�utico e tem demonstrado alcances formid�veis, na recupera��o r�pida de todo tipo de pacientes, com as mais diversas patologias. Ainda falta muito para investigar e descobrir, j� que a zooterapia deve ser praticada dia a dia, para que assim se descubram novas possibilidades, oferecidas pelos animais, a servi�o do homem.

Mais informa��es sobre o tratamento da obesidade: Profa. M�nica de Caldas Rosa dos Anjos, coordenadora da Cl�nica de Nutri��o da UTP. Telefone: (41) 331-7863. Paran�.

Copyright � 2006 Bibliomed, Inc. 24 de Agosto de 2006.

OS MELHORES REMÉDIOS SÃO OS CÃES!!!!


"Os melhores remédios nem sempre vêm na forma de cápsulas ou injeções. Algumas vezes se apresentam em quatro patas e são muito peludos".

Leia mais: Mãe de Cachorro Também é Mãe! http://www.maedecachorro.com.br/#ixzz0tVQXbdak
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives



A ciência demorou a reconhecer, mas finalmente os animais deixaram de ser apenas objetos de consumo e suas infinitas possibilidades de ajudar o ser humano começam a ser aceitas e aplicadas em hospitais, creches, asilos, escolas e no tratamento de deficientes e portadores de doenças crônicas, psiquiátricas e neurológicas.

Os estudos científicos demonstram que a interação homem-animal, no contexto terapêutica proporciona enormes benefícios entre eles: melhora do sistema imunológico; estimula a interação social; facilita a comunicação e o vinculo com o terapeuta; melhora a autoconfiança e resgata auto-estima; melhora a capacidade motora; facilita na aprendizagem, através da expressão de sentimentos e motivação.


* "Amar é abanar o rabo, lamber, latir e dar a pata." Cazuza
* Lá e cá: cães em restaurante em Tóquio
* O amor acabou e vai rolar separação? PL em tramitação propõe que juiz decida com quem ficam os filhos peludos!
* Cachaça vindo pro Brasil! (+ parques/praças "amigos dos peludos" em Sampa)
* Ética canina
* (mais uma) Cesta de notícias!
* Cães terapeutas espalhando amor incondicional no RJ
* "Os melhores remédios nem sempre vêm na forma de cápsulas ou injeções. Algumas vezes se apresentam em quatro patas e são muito peludos".


Leia mais: Mãe de Cachorro Também é Mãe!: "Os melhores remédios nem sempre vêm na forma de cápsulas ou injeções. Algumas vezes se apresentam em quatro patas e são muito peludos". http://www.maedecachorro.com.br/2010/07/melhores-remedios-nem-sempre-vem-na.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter&utm_campaign=Feed%3A+MaeDeCachorro+%28M%C3%A3e+de+Cachorro+Tamb%C3%A9m+%C3%A9+M%C3%A3e%21%29&utm_content=Twitter#ixzz0tVRImfWq
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives


Leia mais: Mãe de Cachorro Também é Mãe!: "Os melhores remédios nem sempre vêm na forma de cápsulas ou injeções. Algumas vezes se apresentam em quatro patas e são muito peludos". http://www.maedecachorro.com.br/2010/07/melhores-remedios-nem-sempre-vem-na.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter&utm_campaign=Feed%3A+MaeDeCachorro+%28M%C3%A3e+de+Cachorro+Tamb%C3%A9m+%C3%A9+M%C3%A3e%21%29&utm_content=Twitter#ixzz0tVR24aVc
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

DIGA NÃO!!!!!


Afiliada a WSPA
Representante da Campanha Pedigree "ADOTAR é TUDO DE BOM"
Representante da defesa dos direitos dos animais na Comissão de ética da UFES


O CNPq e o Ministério da Ciência vivissecção Tecnologia já estão financiando campanha a favor de experiencias com animais. Informamos que os maiores beneficiados com esta ação cruel são as indústrias farmacêuticas e de cosméticos.

ANALISE SUAS CONVICÇOES

O perigo de se confiar em estudos com animais pode ser ilustrado pela longa lista de drogas testadas em animais que são retiradas das prateleiras ou têm seu uso restringido após causar efeitos inesperados em pacientes humanos. Em abril de 2000, um estudo publicado nos Estados Unidos pelo grupo Public Citizen constatou que aproximadamente 100.000 americanos morrem todos os anos devido a reações inesperadas causadas por medicamentos.
Todos queremos ver a medicina progredir verdadeiramente e curar as doenças humanas, mas estes avanços dependem do desenvolvimento de pesquisas modernas e biologicamente relevantes, que não envolvam animais. Vale a pena lembrar que existem empresas que desenvolvem e testam medicamentos sem utilizar animais. A empresa inglesa Pharmagene Laboratories usa somente dados humanos, tecidos e computadores e produz medicamentos seguros. Citamos também como exemplo a descoberta da penicilina sem testes com animais (www.institutoninarosa.org.br/naomataras/)

DIGA NAO. Se você não concorda com a campanha publicitária milionária em prol da vivissecção

a aindustria milionaria de cosmeticos
Diga não à vivissecção (testes em animais)



AÇÃO URGENTE:
Por favor, enviem mensagens de protesto para:

- Folha de S. Paulo: leitor@uol.com.br leitorARROBAuol.com.br
- Ouvidoria do Ministério da Ciência e Tecnologia: ouvidoria@mct.gov.brb ouvidoriaARROBAmct.gov.br
- enviem uma cópia preenchendo um formulário no site do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) em http://www.cnpq.br/ouvidoria/formulario.htm
- Palácio do Planalto (governo federal): preenchendo um formulário em https://sistema.planalto.gov.br/falepr2/index.php





19 de junho de 2010 Por Robson Fernando (da Redação)



ASSOCIE-SE A SOPAES E VOCE ESTARA CONTRIBUINDO PARA UMA SOCIEDADE MEMOS VIOLENTA

Estudos comprovam a conexão entre a crueldade com animais e com humanos

att

SOPAES

Conheça nosso trabalho : e-mail projetos@sopaes.org.br - site : www sopaes.org.br